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Os cínicos dos últimos dias

  • Foto do escritor: Pastor Glauco Barreira M. Filho
    Pastor Glauco Barreira M. Filho
  • 24 de abr. de 2023
  • 2 min de leitura

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Alguns sociólogos e filósofos dizem que estamos vivendo a era da razão cínica. Pensamentos são desenvolvidos com indiferença para o certo e para o errado, como se o homem estivesse acima do bem e do mal. As pessoas fazem de conta que não há padrões morais, ou, então, admitindo-os, praticam o pecado, mas não o reconhecem em suas vidas, não sentem peso na consciência. Nas igrejas, há pessoas pecando com frieza, mentindo sem sentirem-se culpadas, sendo infiéis nos contratos. Para piorar, alegam sua “paz” e sua “tranquilidade” como provas de que não estão fazendo nada de errado, como se os que as denunciam é que fossem injustos.


Na época do profeta Isaías, esse cinismo já era conhecido:



“Não tragais mais ofertas debalde; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, e os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade e o ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova, e vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer.” (Isaías 1: 13, 14).



Deus já estava irado com a calma cínica daquele povo. Veja Isaías 58: 1- 11.


No dias dos apóstolos, muitos cínicos estavam infiltrados nas congregações semeando contenda e exibindo seu mau testemunho com total indiferença ética. Pedro diz que eles viviam engodando as almas inconstantes (II Pedro 2: 14), isto é, os menos experientes. Sobre eles, disse Pedro:



“Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne e com dissoluções aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção.” (II Pedro 2: 18-19).



Judas dá o perfil desse tipo de gente:



“Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor, são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas.” (Judas 12)



Note que Judas diz que eles se apascentam a si mesmos sem temor, ou seja, eles não reconhecem autoridade, fazem como querem sem se orientar pela sabedoria de pastores. São levados pelos ventos de uma parte para outra (estrelas errantes – Judas 13), ou seja, não se fixam em nada, são inconstantes. São árvores murchas, nuvens ou fontes sem água (I Pedro 2: 17). Anunciam muita coisa, mas não fazem nada frutífero.


Os cínicos são atrevidos, obstinados, não receiam blasfemar das autoridades (II Pedro 2: 10). Falam mentiras tranqüilamente, pois têm cauterizada a sua própria consciência (I Timóteo 4: 2). São avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências, que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade...Não irão, porém avante; porque a todos será manifesto o seu desvario..” (II Timóteo 3: 5 - 9)


Os cínicos proliferarão nos últimos dias, trazendo aos pastores tempos trabalhosos (II Timóteo 3:1). Cabe a toda a igreja orar para que Deus nos livre deles!





Pastor Glauco Barreira M. Filho (08.11.2008)

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