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Anabatismo: renovação e continuidade

  • Foto do escritor: Pastor Glauco Barreira M. Filho
    Pastor Glauco Barreira M. Filho
  • 16 de jan.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 18 de jan.


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Crédito da imagem: Heberth Ventura



 

Por volta de 1659, um ministro chamado Thieleman J. van Braght compilou vários testemunhos de mártires anabatistas desde os dias apostólicos até o século XVI. O livro foi intitulado “O Espelho dos Mártires”. Ele enfoca a vida dos cristãos que, batizados sob profissão de fé, se congregaram em “uma igreja de crentes” e praticaram a não resistência. O livro mostra que a verdadeira igreja é uma igreja sofredora. Não apenas são contatos testemunhos acerca dessa igreja, mas é detalhada a fé de seus membros.


Thieleman J. van Braght estava convicto de que a verdadeira igreja continuaria em seu alicerce original até o fim do mundo. Ele esclareceu que essa igreja sempre guardará os ensinamentos apostólicos.


Como forma de manter a integridade da doutrina, os anabatistas têm renovado o seu compromisso com a verdade ao longo da história por meio da assinatura de sucessivas declarações de fé. Como o número de heresias vai crescendo, assim como o mundanismo também, as declarações de fé dos anabatistas vem sempre aumentando o número de artigos. Isso não significa que haja mudanças doutrinárias no anabatismo, mas, sim, que sempre serão necessários detalhamentos e especificação da fé diante de novos desafios que a igreja enfrenta na terra. As declarações de fé mudam sem mudar para enfrentar um mundo que muda mudando.


A Igreja Batista Renovada Moriá é guardiã da herança anabatista. O zelo apostólico nos levou a exigir de nossos membros (a cerca de um ano) um novo compromisso com a fé anabatista por meio da assinatura de uma declaração de fé que explicitava aplicações práticas de nossa doutrina diante de certas seduções mundanas. Nessa oportunidade alguns recuaram e se recusaram a assinar. Eles o fizeram porque não eram legítimos anabatistas. Os verdadeiros anabatistas, porém, não retrocederam. Em tempos de perseguição, a tribulação prova a nossa fé, mas em tempos mais tranquilos, quando a prosperidade pode nos levar para a comodidade, é dever dos verdadeiros ministros confirmar a fé dos discípulos, exigindo a aplicação da doutrina no nível prático. 






Pr. Glauco Barreira M. Filho (23.11.2009)

 

 

 


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01 de fev.

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